Uso da radicação ultravioleta UVC em unidades sanitárias de ônibus é mais uma das iniciativas da Marcopolo para promover a biossegurança no transporte coletivo
Dentro do seu programa de investimentos e ações para aplicação da inovação e tecnologia no desenvolvimento de soluções e produtos para colaborar com o combate à pandemia do novo coronavírus e visando também ajudar na retomada segura da mobilidade, a Marcopolo acaba de desenvolver um inédito sistema com o uso de luz ultravioleta para desinfecção de sanitários de ônibus.
Rodrigo Pikussa, Diretor do Negócio Ônibus Brasil da Marcopolo, comenta que esta é mais uma iniciativa que reforça a preocupação da Marcopolo com as pessoas. “Nossas ações desde o início da pandemia foram pautadas primeiramente na proteção das pessoas, tanto de nossos colaboradores quanto das comunidades onde estamos inseridos. Agora, com as nossas iniciativas de biossegurança a bordo, damos um passo adicional para proteger os usuários de nossos produtos e permitir que a sociedade volte às suas atividades o mais próximo possível da normalidade”, avalia. O executivo acrescenta que além de auxiliar a tornar os veículos mais seguros durante a pandemia de Covid-19, esta nova característica é um legado que a Marcopolo pretende deixar em seus veículos, pois com ela, os sanitários da marca estarão sempre 100% limpos e prontos para uso evitando a transmissão de inúmeras outras enfermidades.
O novo sistema recebeu a aprovação do Laboratório de Microbiologia Clínica da Universidade de Caxias do Sul, com eficiência superior a 99,99% na ação antimicrobiana. Isso demonstra que o uso da radicação ultravioleta UVC em unidades sanitárias de ônibus atua para promover a biossegurança no transporte coletivo, considerando a pandemia de covid-19. O laudo técnico está disponível para acesso em https://bit.ly/EficaciaAntimicrobiana.
De acordo com Luciano Resner, diretor de Engenharia da Marcopolo, desde que a pandemia atingiu o País, a empresa criou grupos específicos para buscar alternativas e soluções para minimizar os impactos nos negócios e colaborar no combate à disseminação do novo coronavírus e os impactos na sociedade. “Um desses grupos vem trabalhando intensamente para desenvolver e buscar soluções para garantir a segurança e o bem-estar no transporte coletivo. Esse novo sistema já é a terceira inovação apresentada ao mercado. A primeira foi o FIP Onboard, serviço já disponível ao mercado pela Marcopolo Next Services, para desinfecção do interior do ônibus, e a segunda, o kit de proteção para motoristas e cobradores”, explica.
Segundo Resner, todos os ônibus com sanitário podem receber o novo sistema. “Será necessária apenas a realização de uma avaliação pela nossa equipe técnica para garantir que os dispositivos de segurança e detecção de passageiros estejam presentes”, acrescentando que outro importante cuidado tomado pelos engenheiros da companhia foi desenvolver dispositivos que evitem que a luz ultravioleta seja acionada com a presença dos passageiros no interior do sanitário. “O UVC é extremamente eficiente nesta aplicação, mas ao mesmo tempo é nocivo à saúde, razão pela qual o seu uso deve estar restrito a espaços fechados, sem exposição direta dos passageiros a luz.”
O novo sistema já está disponível para os clientes e pode ser instalado tanto em veículos em produção quanto em unidades já em circulação no mercado e será comercializado na forma de kit, para todos os veículos das marcas Marcopolo, Neobus e Volare.
Sobre o sistema
O sistema é composto por um conjunto de luminárias ultravioletas em quantidade e intensidade ajustadas à configuração do ambiente que são acionadas automaticamente após a utilização da sanitária ou em ciclos automáticos durante a utilização do ônibus.
A radiação UVC elimina vírus, bactérias e outros microrganismos porque consegue penetrar nas células desses patógenos e em sua estrutura genética. Também há evidências de que os raios-ultravioleta podem danificar os aminoácidos e proteínas que protegem o vírus ou permitem que ele se ligue e infecte uma célula hospedeira.
Os testes realizados pelo Laboratório de Microbiologia Clínica da Universidade de Caxias do Sul atestam a eficácia e a segurança do sistema. Nas condições destes ensaios, a ação antimicrobiana da radicação ultravioleta é avaliada sobre duas cepas bacterianas na forma vegetativa (Salmonella Typhimurium ATCC 14028 e Staphylococcus aureus), que servem como referência para o combate de vírus em função da sua alta resistência. Nestes testes, a solução desenhada pela Marcopolo foi efetiva com redução superior a 99,99% do crescimento para todos os seis pontos testados (pega-mão, maçaneta da porta, pia, botão da descarga, vaso sanitário e piso) dentro da unidade sanitária para 15 minutos de exposição à radiação ultravioleta.