Mercado: balanço aponta agosto como mais um mês de retração

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Dados do boletim da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) apontam que agosto foi mais um mês de retração econômica. “O mercado segue desaquecido e a única boa notícia realmente é a manutenção da baixa inadimplência”, afirma Décio Carbonari, presidente da ANEF.  No CDC para pessoa física, o indicador permanece em 3,9% desde dezembro de 2014. Já para pessoa jurídica, uma leve subida vem ocorrendo desde o final do ano passado, mostrando acréscimo sutil de 0,1 ponto percentual em relação a julho, fechando o mês em 4,4%.

Décio Carbonari, presidente da ANEF
Décio Carbonari, presidente da ANEF

O saldo das carteiras de veículos somou R$ 192,6 bilhões em agosto, queda de 1,3% no mês e de 9,6% em doze meses. O saldo de financiamentos CDC foi de R$ 185,9 bilhões, diminuição de 1,3% no mês e de 8,6% em um ano. A carteira de pessoa física totalizou R$ 168,7 bilhões, retração de 1,4% no mês e de 8,6% em doze meses. Já pessoa jurídica somou R$ 17,2 bilhões, leve queda de 0,6% no mês e de 9% em doze meses.
O total acumulado de recursos liberados foi de R$ 62,4 bilhões, retraindo 10,8% em doze meses. Para CDC foram liberados R$ 60,4 bilhões, o que significa uma redução de 11% no período de um ano. Para pessoa física foram concedidos R$ 54,1 bilhões, queda de 9,8% em doze meses, enquanto para pessoa jurídica foram R$ 6,3 bilhões, queda considerável de 20,5% em doze meses. Em agosto o total de recursos liberados somou R$ 7,2 bilhões, redução de 8,0% no mês e de 17,1% comparado a agosto de 2014. Para pessoa física foram concedidos R$ 6,4 bilhões, queda de 8,5% no mês e de 16,5% no mesmo mês de 2014. Já para pessoa jurídica foram liberados R$ 802 milhões, retração de 4,1% no mês e de 22,2% em agosto do ano passado.
As taxas dos bancos de montadoras continuam mais atraentes ao consumidor. Em agosto a média oferecida permaneceu em 1,57% ao mês e 20,55% ao ano, enquanto os bancos de varejo ofereceram em média para pessoa física 1,86% a.m. e 24,8% a.a. Para pessoa jurídica a média foi de 1,62% a.m. e 21,% a.a.
O prazo médio das concessões em agosto foi de 41,7 meses, enquanto no mesmo período de 2014 foram 41,6 meses. Os planos máximos disponibilizados pelos bancos aos consumidores foram mantidos em 60 meses.
 

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