Nos primeiros seis meses do ano foram fabricadas 699.461 motocicletas, 9,5% a menos do que volume registrado no mesmo período de 2014, com 772.943, de acordo com a ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. De janeiro a junho de 2015, as vendas no atacado – para as concessionárias – alcançaram 659.063 unidades, volume 8% inferior ao apresentado no ano passado (716.730).
Ainda sob o “efeito Argentina”, foram comercializadas para o mercado externo 18.241 motocicletas no acumulado do presente ano, contra 45.419 unidades registradas no mesmo período de 2014, o que representa uma queda de 59,8%.
Com base nos licenciamentos registrados pelo RENAVAM, foram emplacadas 641.700 motos no primeiro semestre de 2015, contra 717.618 unidades apresentadas em 2014, refletindo um recuo de 10,6%.
“A espera das ações para o ajuste fiscal, somado às incertezas macroeconômicas, refletem no consumidor um momento de cautela e geram contenção nos mercados, agravando ainda mais os resultados negativos acumulados no segmento de motocicletas”, afirma Marcos Fermanian, presidente da ABRACICLO.
m junho passado saíram das linhas de produção 116.933 motocicletas, o que representa uma queda de 2% em relação a maio (119.280) e uma alta de 50,3% em comparação com o mesmo mês de 2014 (77.788), de acordo com a ABRACICLO, que observou, ainda, que em junho do ano passado os dados foram impactados pelas férias coletivas antecipadas por conta da Copa do Mundo.
Foram comercializadas para as concessionárias 101.025 unidades no sexto mês de 2015, 8,2% abaixo do volume apresentado em maio (110.026) e uma evolução de 25,9% em relação a junho do ano passado (80.216).
As exportações totalizaram 5.476 motocicletas no mês passado, ante 3.653 unidades de maio, o que corresponde a uma expansão de 49,9%. Em comparação ao mesmo mês de 2014 (4.840), houve alta de 13,1%.
Ainda em junho, foram emplacadas 101.102 motocicletas, volume 4% inferior ao apresentado no mês anterior, com 105.471 unidades. Em relação a junho de 2014 (103.867), houve queda de 2,7%. Com um dia útil a menos, a média de vendas diárias sofreu uma retração de 8,7% em relação a maio, passando de 5.274 unidades para 4.814, o menor patamar em nove anos. Sob o mesmo mês de 2014 (5.193), o recuo foi de 7,3%.
“Os licenciamentos de junho, que refletem as vendas no varejo, foram desanimadores, atingindo 101.102 motocicletas, com 12 mil unidades aquém da meta do setor. Se o mercado não reagir nos próximos meses, novos cortes na produção não estão descartados”, comenta Fermanian.
Na contramão da crise, as scooters registraram evolução de 15,8% nas vendas no varejo do primeiro semestre de 2015 em comparação com 2014, passando de 17.661 para 20.448 unidades.
Já o segmento de motocicletas premium (acima de 450 cm³), após seguidos períodos de crescimento contínuo, registrou queda de 4,9% neste semestre. Foram comercializadas 26.222 unidades de janeiro a junho de 2015 e no mesmo período de 2014, foram 27.562.
No segmento de bicicletas, a produção no Polo Industrial de Manaus (PIM), no acumulado de janeiro a maio, foi de 316.254 unidades, o que representou alta de 4,3% em relação a igual período de 2014 (303.175).
As vendas no atacado apresentaram alta de 11,5% na comparação dos volumes acumulados de janeiro a maio deste ano em relação aos cinco primeiros meses do ano passado, totalizando 235.805 ante 211.406 bicicletas.
Com relação às importações a nível nacional, de janeiro a maio deste ano o volume foi de 75.904 bicicletas, número 7,9% inferior ao período similar de 2014 (82.455).