Empresa investe na política ambiental
Presente há 65 anos no País, a Meritor Brasil atinge uma de suas metas de sustentabilidade. A líder na fabricação de eixos e sistemas de drivetrain adere ao programa aterro zero ao realizar o descarte de 100% de seus resíduos industriais e sanitários de forma controlada, eliminando a disposição em aterros sanitários. A iniciativa faz parte da política ambiental da corporação que busca continuamente as melhores práticas em seu sistema de gestão.
A política ambiental da Meritor Brasil prevê o contínuo desenvolvimento por melhores práticas nesse setor, inicialmente em atendimento às legislações vigentes no País, mas sempre atreladas um ganho ambiental, como é o caso da adoção do certificado ISO – 14001 há 21 anos.
Na avaliação de Felipe Pereira, analista Ambiental da Meritor Brasil, “mais do que eliminar o próprio aterro à sociedade é imprescindível avaliar as possibilidades de retornar o resíduo na forma de matéria prima e, assim, completar o ciclo da vida útil dos insumos. Hoje, aqui na América do Sul, temos mais de quinze tipos de resíduos diferentes, com destinações diferentes e, até o começo de 2021, tínhamos alguns resíduos com destinação em aterros pela falta de opções tecnológicas e adequadas, mesmo atendendo as legislações, pois eram destinados com as melhores soluções disponíveis”.
Nesse sentido, uma das obrigações da Meritor Brasil – dentro da política ambiental corporativa – é buscar no mercado soluções práticas e sustentáveis. Esse conceito vem crescendo com mais força. Algumas empresas parceiras começaram a oferecer soluções de reciclagem de material não inerte. “Por isso, desde janeiro de 2021, estamos destinando esses materiais para reciclagem energética, ou seja, passam a ser utilizados como fontes de energia em processos de alimentação de fornos”, explica Pereira.
Por definição, os resíduos sólidos são subdivididos em resíduos perigosos e os não perigosos, estes recicláveis, tais como papel, papelão, plástico, metal, que são destinados para reciclagem há anos. E quanto aos resíduos perigosos, atualmente são tratados por processos certificados como coprocessamento para resíduos sem condição de reinserção e rerrefino no caso de óleos usados.
O principal resíduo da fábrica a ser tratado é o cavaco metálico (raspas das peças, oriundas do processo de usinagem). Os cavacos metálicos são comprados pela Gerdau e viram vergalhões, utilizados na construção civil. Por ano, mais de 5 mil toneladas deste material são reinseridos na cadeia produtiva.