Componente essencial para a diminuição dos gases poluentes provenientes da motocicleta, o catalisador ainda gera muitas dúvidas aos motociclistas. O componente compromete o desempenho? De que forma ele age? Para desmistificar as questões envolvendo a ação da peça nos veículos duas rodas, a Umicore, principal fabricante de catalisadores do Brasil, esclarece alguns pontos. Confira!
O catalisador compromete o desempenho das motocicletas
Mito. De acordo com o gerente Comercial da Umicore, Cláudio Furlan, os catalisadores são desenvolvidos para gerar pequena contrapressão, por esse motivo, não comprometem o desempenho das motocicletas. “Além disso, a composição das matérias-primas do componente é adequada às condições específicas da moto, tornando-o muito mais leve e de menor inércia térmica, aquecendo-se e esfriando-se mais rapidamente”, explica.
A remoção do catalisador é proibida
Verdade. A remoção do catalisador é considerada infração grave pelo Código de Trânsito Brasileiro, sendo, inclusive, passível de multa. “Quando o motociclista for realizar a troca do escapamento, seja por razões estéticas ou de manutenção do veículo, é importante confirmar se a peça nova contém um catalisador”, alerta Furlan.
O catalisador de motocicletas é igual ao de automóveis
Mito. Os catalisadores de motocicletas são desenvolvidos especialmente para os veículos duas rodas. “Ao contrário do catalisador automotivo, que, em geral, são constituídos de uma colmeia cerâmica, os componentes para motocicletas têm colmeia metálica, mais leves e resistentes às vibrações”, afirma Miguel Zoca, gerente de Aplicação do Produto da Umicore. É essa peça que, em meio às reações químicas, transforma gases poluentes provenientes da queima do combustível em substâncias inofensivas.
O catalisador ajuda a diminuir a emissão de gases poluentes pelas motocicletas
Verdade. Nas motocicletas, os catalisadores são responsáveis por converter cerca de 85% dos gases tóxicos – HC, CO e NOx – em gases inofensivos como H2O, CO2 e N2. “Sem o uso do catalisador as motocicletas emitiriam até oito vezes mais poluentes, piorando a qualidade do ar e a saúde da população”, alerta Zoca.