Cada uma que acontece no mundo das competições que vou te falar… A última delas diz respeito aquelas mocinhas bonitas que ficam no grid das corridos. No caso são as MotoGP girl. O babado é o seguinte: a Câmara Municipal de Jerez de La Frontera – sempre eles, os políticos –, que acolhe o GP de Espanha em MotoGP, está a pressionando a Dorna, entidade que organiza o MotoGP, para acabar com as grid girls.
O objetivo da edilidade é eliminar as práticas que utilizam o corpo da mulher para “capturar a atenção do público” nos eventos promovidos no traçado espanhol. A proposta é defendida por alguns dos partidos espanhóis, o PSOE e o IU. No seu discurso, a vereadora Kika González afirma que o uso de mulheres em competições desportivas contribuem para a propaganda de uma “imagem hipersexualizada”, associada a “um tipo de beleza”.
Opinião semelhante tem a vereadora do PSOE (Partido Socialista Obrero Español). Carmen Collado afirma que “quando uma mulher usa uma determinada roupa que é necessária esta está seriamente fazendo um atentado contra a sua liberdade e dignidade”.
Já Ana Fernandez do IU (Izquierda Unida), através de Ana Fernandez, alega que o corpo feminino é “usado como uma atração para os homens, considerando que esta iniciativa é“um passo para combater a violência contra as mulheres”.
Este é mais um passo para o desaparecimento das grid girls, algo que já foi feito no WEC, o popular Mundial de Endurance, onde se inclui das 24 Horas de Le Mans e já tentado, em parte, na Fórmula 1, embora dentro de outros contornos. A experiência foi realizada nos GPs de Mônaco e do Brasil de 2015, substituindo as grid girls por pit boys, o que motivou de vários quadrantes, incluindo dos pilotos, enquanto no Brasil foi testada uma alternativa, a grid team, com pit girls e pit boys.
