Nissan apresentará dia 15 seu picape mexicano NP300. Para o mercado brasileiro acrescentará o indicativo Frontier.
Importação antecipa o modelo a ser produzido a partir de maio de 2018 no espaço Nissan dentro da fábrica da aliada Renault em Córdoba, Argentina. Projeto amplo, divulgado em primeira mão mundial pela Coluna, terá base mecânica e muitos componentes comuns, permitindo faze-lo com identificação para três marcas, Nissan, Renault e Mercedes.
Configuração mecânica tem como base chassi em longarinas com reforços transversais, motor diesel reduzido em tamanho, peso e cilindrada, indo de 2,9 litros para 2,3 litros, entretanto mantendo as medidas de potência e torque do motor antigo, respectivos 190 cv e 450 Nm. Nissan ainda vende os picapes da geração anterior fabricados até o final de dezembro nas beiradas de Curitiba, Pr.
A primeira fornada para 2017 disponibilizará apenas a versão topo de linha, XE, decoração implementada, cabine dupla, tração nas 4 rodas, transmissão automática com sete velocidades, rodas em liga leve, controle de estabilidade, freios com ABS e EBD, diferencial de deslizamento limitado – hoje só encontrável nos Ford Ranger –, trio elétrico, ar condicionado, câmera de ré, tela com várias funções incluindo GPS. Picapes destinados ao Brasil sofrerão mudanças de suspensão e direção aplicadas na linha de produção mexicana. Nissan no Brasil se dedicou a adequar o produto às exigências caracterizadoras do mercado nacional, seus buracos, desnível nas ruas, tipo de condução do motorista e suas curiosas exigências de fazer produto grosseiro e rústico, como são os picapes em geral, oferecer noção de status social.
A partir de julho de 2018, quando iniciar ser importada da Argentina a gama crescerá com versões de menor preço, os carros de trabalho, SE de tração simples nas rodas traseiras e XE nas 4 rodas, e caixa de marchas de operação mecânica e 6 velocidades.
Restante é comum: suspensão frontal independente, e traseira com eixo rígido e feixes semi elípticos de molas. Garantia? Até quando os 5 anos oferecidos para o Ranger instigarão a Nissan a copiar? Ou manter os 3 anos para o mercado mexicano?
Quanto custa ?
Pergunta difícil pois não existe regra, parcela ou delta padrão a ser aplicado sobre o preço de custo + impostos + transporte + lucros para atingir número final a ser apresentado aos imaginados clientes. A regra definidora do preço final está ligada a condicionamentos de mercado, e é apenas o valor máximo suportável pelo comprador.
Um exercício aritmético permite projetar a versão inicial, única e completa, a tomar como referência o número 166,630. Ele considera o preço do mesmo produto na Argentina, e o alvo comum na categoria, o picape Toyota Hi Lux em pacote completo. No vizinho país o Nissan NP300 Frontier custará $ 744.000 pesos, contra $ 840.000 pedidos pelo Toyota. Ou seja, aproximados 9% a menos. Reduzido tal percentual dos R$ 184.000 de preço sugerido pela Toyota para o mercado brasileiro chega-se à referência numérica.
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Em março o novo Corolla
Em curto prazo, durante o mês de março, Toyota apresentará versão atualizada do Corolla. Mudanças contidas, de meio de ciclo, não passarão pela plataforma nem pelo habitáculo ou motorização, mantida em motores de quatro cilindros, 1,8 e 2,0 litros de cilindrada, sem alteração de potência, 140/144 e 150/153 cv. Apenas recalibrações nestes tempos de xerifia impondo melhor consumo e menores emissões. Transmissão CVT com etéreas 7 velocidades.
Mudanças externas contidas. Na dianteira a composição para lamas, grade e faróis será alterada. Os faróis se alongarão rumo à Coluna A da carroceria. No painel posterior trato assemelhado, com mudança das lanternas.
Internamente aplicação de conquistas eletrônicas e de comunicação, a infodiversão. Não haverá versão turbo com injeção direta, como o faz a Honda com o Civic Touring, responsável por 15% das vendas e pelas filas de espera, apesar de impensável concorrência com Mercedes, Audi, BMW e custar muito acima do VW Jetta, todos com motores turbo e injeção direta.
Maior mudança será incorporar o sistema de estabilidade e tração, de criticada ausência. Fonte acreditada informou ter a Toyota acatado sugestão dos Wise Boys. Expressão antagônica, pois em tradução livre o Wise é visto como Sabido, e o formar de conhecimento e temperança os distancia da idade dos Boys. Fórmula interessante a Toyota uniu informal e gracioso grupo de consultores, os Wise Boys, meia dúzia de jornalistas na melhor (?) idade e os instiga a opinar sobre temas de seu interesse. Solução deu certo para passar a limpo e Etios e levá-lo ao patamar de vendas projetado.
No rol dos jornalistas especializados são chamados Amigos do Rei, alusão à amizade desenvolvida com Mark Hogan, então presidente da GM no Brasil e hoje membro do Conselho na matriz Toyota, tendo sob suas funções administrar a marca em ambiência tropical.
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Roda-a-Roda
Sedã GT – Quatro portas, quatro passageiros e performance esportiva, é o novo Porsche Panamera 2018. Mudou quase tudo relativamente ao modelo anterior, alterando formas para enfatizar a identificação de performance.
Como – Motor dita versões: 4S V6 2,9 turbo, 440 cv e Turbo V8, 4,0, 550 cv, dois turbos. Em performance, 4S faz 0 a 100 km/h em 4,3s, Turbo 3,6s.
Com chofer – Opção de carroceria com extras 15 cm em distância entre eixos para mais conforto aos passageiros do banco posterior. É a versão Executive. Os Panamera segunda série tem câmbio automático de 8 M e tração total.
Quanto – 4S – R$ 758 mil; Turbo – R$ 981 mil. Carroceria Executive R$ 50 mil.
No Salão de Genebra, pós Carnaval, apresentará versão Station Wagon.
Negócio – Entre a GM negar vender, e a PSA – Peugeot Citroën declarar estar comprando, o IG Metall, sindicato alemão dos metalúrgicos, o Conselho Empresarial da Opel e o Grupo PSA, em reunião deram seguimento ao interesse da PSA em assumir a Opel e sua controlada inglesa Vauxhall.
Mais um – Land Rover terá 4o. produto em linha, entre Evoque e Range Rover Sport, novo SUV será o Velar. Quer concorrer com Porsche Macan e ser o mais vendido da linha como produto avant garde, o LR mais avançado.
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Ford – Ka 2018 criou referência no mercado. Não se identifica por mudanças estéticas, de conteúdo ou mecânica, mas por simplórias e fugazes propostas de comercialização, preço, juros, prazo.
Reflexo – Preço a partir de R$ 41.490 e financiamento em 30x com juro dito 0% para versões SE Plus e SEL. SE tem juro dito Zero em até 24x. Motores 1,0 três cilindros 85 cv, e 1,5, quatro cilindros, 16 válvulas, 110 cv. Até março.
Futuro – Ausentes os atrativos para diferenciação, automóvel perdeu o charme como produto, nega sua origem, e fabricante fomenta a noção de ser apenas bem sem personalidade, mera commodity.
Boutique – Vanguard Roadster, moto Premium, proposta do designer Edward Jacobs, ex Confederate Motorcycles, fábrica de contadas unidades. Pacote completo, de motor a chassis, com preocupação de função sobre forma.
Vai ? – Racional – cinco parafusos juntam a mecânica formando a estrutura -, motor próprio, V2, tubos, cabos, escapamento embutidos. Quase artesanal, preço estimado em US$ 30 mil, uns R$ 100 mil. Deve ser nova categoria, a Moto Boutique.
Mercado – Após evoluir o modelo 700 GS transformando-o em 800 GS, BMW voltará a produzi-lo. Muda e simplifica a 800 para ter a nova 700 como moto de entrada na marca. Aguarda dar fim ao estoque remanescente.
Semi novos – Peugeot mundial amplia sua atenção no mercado de usados, investindo na também francesa autobiz SA. Empresa gere aquisições de clientes e revendedores, planos de recompra garantida de Peugeots e Citroëns.
Negócio – Mercado de usados supera o de novos 10x. Opera na Europa, mas deve permear à América Latina, ponto de apoio ao crescimento mundial da marca.
Mito – Filmete empolgante, Rendez-Vous, ou O Encontro, pelo diretor Claude Lelouch, é passado na Paris dos anos ’60 com direito a câmera respondendo às vibrações de um Ferrari conduzido com maestria, com direito aos urros do motor acelerando até o ponto onde moça aguarda o intrépido condutor.
De novo – Ford fez nova produção com o Mustang. Sem o som áspero do motor Ferrari, sem cantar pneus apesar de andar rápido. Ao final, à chegada, é um rapaz quem espera a condutora – daí o rodar mais contido. Está aqui: https://www.youtube.com/watch?v=tpPg95XUNGY
Amarrado – Relatório anual de congestionamentos de trânsito no Brasil feito pela TonTon, Rio de Janeiro lidera ao consumir entre 47 e 81% mais do tempo de deslocamento. Na prática, 164 horas/ano parado no trânsito. Salvador, Recife, Fortaleza seguem a capital carioca. São Paulo engole 30% de adicional de tempo, e Brasília, sempre festejada pelo bom trânsito, aparece em 8º lugar.
Limpadores – Para resolver um dos maiores problemas dos motoristas, ultrapassar caminhões sob chuva, Semcon de tecnologia desenvolveu os PAW – Pro Active Wipers, limpadores pró ativos.
Solução – Reconhece quando ocorrerá borrifada repentina acionando os limpadores com antecedência. Funciona com software localizando veículos grandes nas proximidades e informações sobre rodovias molhadas.
Tecnologia – Jurid, de freios, lança novo fluido para automóveis e veículos comerciais. Novidade é a classificação DOT 5.1. Não usa líquidos higroscópicos, mas silicone. Tem vantagens de suportar maior pressão de frenagem, durar mais, e de não atacar borrachas, exigência de donos de veículos antigos.
Razão – Fluido de freios é o responsável por levar a pressão exercida pelo motorista sobre o pedal de freios ao elemento frenante, as lonas ou pastilhas. É fundamental ter resistência a não ferver sob pressão.
Mudança – Pé na Tábua, corrida de Calhambeques, adiada. Reacertos na pista em Franca, SP, para reparos e incremento em segurança. Segundo semestre, mantidas as provas para motos antigas, 15 a 18 junho, e Kombis 01 e 02 julho.
Amnésia – Antigomobilismo no Brasil é assunto de interesse apenas para seus muito apaixonados. Fabricantes não se preocupam com suas histórias, tantas vezes cheias de glória no passado.
Lembrança – Última semana o único jornalista brasileiro a lembrar dos 50 anos do veterano Ford Galaxie (maior e mais luxuoso veículo nacional, jamais igualado em conforto e charme) foi o alagoano Fábio Amorim, publicando matéria na Gazeta de Alagoas e no seu portal www.acelerandoporaí.com.br Estivesse em linha, Galaxie teria completado cinco décadas em 16 de fevereiro.
Gente – Edson Orikassa, engenheiro, missão. OOOO Presidente da AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva. OOOO Muito a discutir e defender: políticas industriais, última fase do Inovar-Auto e possível renovação, manufatura avançadas, a 4.0, Programa Brasileiro de Combustíveis, Tecnologias, Veículos e Emissões. OOOO Hiroto Saikawa, japonês, executivo, promovido. OOOO Novo CEO – o executivo nº 1 – da Nissan, substitui Carlos Ghosn, agora presidente do Conselho. OOOO Ghosn conduz Renault e agora a recém assumida Mitsubishi, e a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi OOOO
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Caminhões e ônibus. Mercedes liderou em 2016
Mercedes encerrou as comemorações de seus 60 anos de Brasil com resultados de crescimento em cenário negativo, mantendo liderança de vendas de caminhões e ônibus. Números são creditados aos produtos, à rede concessionária, à empresa, mas principalmente ao entrosamento entre tais agentes em torno de um rótulo feliz: As estradas falam, a Mercedes-Benz ouve.
Roberto Leoncini, Vice Presidente de Marketing, Vendas, Peças e Serviços, explica a liderança pelo fato de a empresa, apesar da queda de vendas à metade, manteve novidades, aperfeiçoamentos e lançamentos, produtos e serviços, cumprindo o ouvido de operadores e transportadores a respeito de melhorias nos veículos. Empresa mantém crescimento. Em caminhões, de 26,7% em 2015 para 29,6% em 2016. Nos ônibus acima de 8t, de 52,4% para 58,4%. No total foram 19.982 Mercedes entregues.
Produto de destaque foi o caminhão Actros de aplicação rodoviária – há versão off road – mais que dobrando os números de vendas. Considerado totais, para aplicação em estrada e fora delas os números de crescimento chegaram a 75%. Em números, 903 unidades ante as 504 vendidas em 2016, traduzindo crescente aprovação pelos clientes. O Actros tem qualidades reconhecidas nas operações do agronegócio, cargas frigorificadas, tanques de combustíveis e produtos químicos, transporte de grãos, de containers e como caminhão cegonha. Característica importante para a definição por sua escolha é a conformação mecânica mix road, com capacidade para opera vários tipos de estrada – asfalto, terra ou qualquer outro tipo de pavimento, exigências do agronegócio brasileiro.
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