O por quê do alinhamento e balanceamento dos pneus

Especialista reforça a importância dos dois procedimentos e recomenda que sejam feitos a cada 10 mil quilômetros 

Além de oferecer mais estabilidade e permitir o desgaste uniforme dos pneus, as ações de alinhamento e balanceamento são importantes para a segurança dos condutores. Por conta disso, a Bridgestone fornece uma série de dicas relacionadas à importância desses procedimentos.
A Bridgestone recomenda que tanto o alinhamento quanto o balanceamento sejam feitos simultaneamente a cada 10 mil quilômetros. “No entanto, se houver troca de pneus/rodas, vibração do volante ou no veículo, rodízio de pneus, consertos por conta de furos ou cortes ou ainda choques contra obstáculos na pista ou em buracos esses procedimentos devem ser antecipados”, alerta Roberto Ayala, gerente de Engenharia de Vendas da Bridgestone.
O profissional destaca ainda que a calibragem dos pneus também ajuda na segurança do condutor. “Realizar a calibragem de todos os pneus ao menos uma vez por semana, de acordo com a indicação do manual do fabricante do veículo, contribui para a segurança do veículo e evita uma redução de até 25% na quilometragem. A pressão adequada contribui para a economia de combustível, evitando que o motor do veículo seja sobrecarregado”, explica.
Ayala pondera também que o desgaste acentuado nas partes internas ou externas do pneu está ligado à falta de alinhamento. “A suspensão mal alinhada faz com que o pneu se incline demais para o interior ou exterior, colocando carga demais em um dos lados. Como a carga do veículo tem um grande efeito sobre o alinhamento, é preciso distribui-la igualmente entre os pneus”, pontua o especialista.
O alinhamento deve ser executado de forma que os ângulos das rodas estejam equilibrados em relação ao piso e as linhas de centro do veículo, considerando todas as forças que atuam no carro (gravidade, força centrífuga e força de viragem).
Os três ângulos mais importantes considerados para o alinhamento são a cambagem (ângulo de inclinação vertical da roda em relação ao solo), o caster (ângulo de inclinação do pino-rei ou do eixo de direção em relação à vertical) e a convergência ou divergência (diferença de distâncias entre as partes dianteiras e traseiras dos pneus quando vistos de cima).
Já o balanceamento de rodas refere-se à distribuição adequada de peso no aro da roda. Existem duas maneiras de se balancear: o estático e o dinâmico.
No modo “estático”, o conjunto deve estar imóvel, enquanto no “dinâmico”, em rotação, para, assim, corrigir problemas que o estático não consegue. Ambos os sistemas medem as forças geradas pelo conjunto em rotação e evitam as trepidações no carro, deterioração do pneu, distúrbios de direção e comprometimento da capacidade de frenagem.
Também é recomendado respeitar as medidas indicadas pelo fabricante para pneus e rodas, e analisar o tipo de solo a ser percorrido, já que utilizar na cidade um modelo destinado ao uso off road, poderá acarretar em aumento no consumo de combustível e comprometer a estabilidade e durabilidade das peças do veículo.

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