Ônibus fretados são alternativas para o cenário pós-covid e colaboram para o meio ambiente

Serviço já teve crescimento durante a pandemia para setores de e-commerce, varejo e indústria
Com a adesão do home office, o número de trabalhadores que precisavam se deslocar até o local de trabalho diminuiu. Porém, segundo o levantamento de março da consultoria iDados, cerca de 86% dos brasileiros não conseguem trabalhar remotamente. São pessoas que dependem de algum tipo de transporte, seja público, fretado ou transporte individual. Devido ao cenário de pandemia, alguns setores como de e-commerce, varejo e indústria buscaram outra forma de levar os colaboradores até as empresas.

“Os setores que vimos crescimento são mercados que não pararam. As empresas, portanto, viram uma valor em nossa tecnologia e buscaram a BusUp para reestruturarem ainda mais o funcionamento dos fretados que já possuíam ou tiveram que aderir para transportar os colaboradores de uma forma mais segura”, avalia Danilo Tamelini, co-fundador e Presidente Latam da empresa.

Ainda segundo Tamelini, o fretamento de ônibus é uma alternativa para as empresas que acreditam ser arriscada a exposição dos colaboradores em transporte público, devido ao fluxo de pessoas desses lugares e o risco de contaminação. Isso faz dessa opção uma atrativo para a retomada para os escritórios ou ainda para os setores que não pararam ou mudaram seus modelos de trabalho durante a pandemia.

Outro diferencial do fretamento corporativo é direcionado para o meio ambiente. Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que 65% da população das capitais usam o transporte público para se deslocar no dia a dia, entretanto, o número de carros não para de crescer no país. O Brasil já tem um automóvel para quatro habitantes, o que significa mais de 45 milhões de veículos circulando nas ruas por dia.

São necessários, em média, 48 carros para transportar a mesma quantidade de passageiros em um único ônibus. E segundo o Inventário de emissões atmosféricas do transporte rodoviário de passageiros no município de São Paulo, produzido pelo Instituto e Meio Ambiente (IEMA), as emissões de poluentes altamente oxidantes são quatro vezes maiores em carros (18,5 mg) do que nos ônibus (4,9 mg). Isso significa que os automóveis emitem cerca de 71% de poluentes na cidade, contra 25% em ônibus, em proporção.

Neste contexto, a BusUp também possui um outro diferencial que é o compartilhamento de rotas com outras empresas. A startup é a primeira empresa no mundo a oferecer e incentivar serviços de transporte corporativo compartilhado entre as companhias, utilizando melhor o espaço dos ônibus nas cidades e gerando mais sustentabilidade e economia.

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