Pesquisa mostra os cuidados para efetivar a compra de um carro usado

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Tá afins de comprar um carro usado? Tá certo que tem muita coisa boa por aí, mas também tem uns “micos Leaão Dourado” que dá até medo. Segundo levantamento realizado no banco de dados da Checkauto, empresa do Grupo alemão Dekra de consulta online de histórico de veículos, apontou as restrições mais frequentes em seminovos e usados. Do total de consultas realizadas até julho deste ano, 62.974 apresentaram algum tipo de problema. A análise mostrou que 20% delas são referentes a histórico de leilão, 18%, a chamados de recall, 11%, à quilometragem adulterada, e 10% têm relação com restrições de roubo e furto.
No total, as consultas da Checkauto evitaram um prejuízo de mais de R$ 1,8 bilhão aos consumidores. Isso significa que a cada R$ 1,00 investido nas consultas online, o retorno é de R$ 916,00 em riscos evitados. Algumas dessas restrições/ informações são importantes de serem verificadas no momento da aquisição. Segundo Lilian Ponce, gerente da Checkauto, o histórico de medição de quilometragem pode alertar para o risco de adulteração. Neste sentido, a segurança dos ocupantes do automóvel pode estar comprometida em decorrência da fraude no hodômetro, instrumento que marca a real quilometragem percorrida.
Casos assim oferecem riscos e consequências graves ao futuro proprietário. “A adulteração do hodômetro é muito grave. O plano de manutenção dos pneus, por exemplo, depende diretamente da quilometragem rodada. Quando a marcação original é adulterada, o comprador deixa de fazer a manutenção nos prazos indicados pelo fabricante, por desconhecer a quilometragem real”, alerta a especialista da Checkauto. “Além disso, no mercado brasileiro, esta é uma importante referência para a definição do preço. Quando é baixa, desperta mais o interesse do comprador”.
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Outra questão decisiva, que pode levar o cliente a cancelar o negócio, é a restrição de roubo e furto em aberto. “Quem adquirir um veículo nesta situação terá muita dor de cabeça, caso seja parado em uma blitz ou inspeção policial. O proprietário de um carro clonado pode ter o bem apreendido, responder a um processo criminal e terá de provar que não é o responsável pela adulteração”, adverte Lilian, ressaltando que esta é uma prática cada vez mais comum entre os golpes aplicados por quadrilhas especializadas.
Já os carros com histórico de leilão e chamados de recall nem sempre são considerados sinônimos de mau negócio. É comum o cliente não se interessar pela compra de um veículo que tenha passado por leilão. Porém, os carros comercializados por esse canal podem estar em boas condições, tornando-se uma oportunidade vantajosa. “Caso apareça uma destas restrições/informações, é imprescindível que o bem passe por uma vistoria técnica antes de ser comprado, porém vale a pena uma avaliação mais profunda já que, o carro pode ser sido retomado por um financiamento não pago e estar em boas condições de uso. Já para os veículos consultados que trazem o alerta de recall, o comprador dev e solicitar os documentos que atestem que a convocação foi atendida”, afirma a executiva.
A especialista reforça que os consumidores devem investigar e procurar o máximo de informações. A consulta do histórico veicular Checkauto funciona, principalmente, como forma de concretizar uma negociação mais segura e justa para ambas as partes. Além disso, é importante realizar uma vistoria de garantia, para certificar-se das condições físicas do automóvel.

Ranking das principais restrições

(Jan – Jun/2014)

Posição

Restrição

Participação

Histórico de Leilão

20%

Chamado de recall

18%

Quilometragem adulterada

11%

Roubo ou furto

10%

 

 

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