— A rodovia é responsável por 70% do transporte de carga no Brasil. Na Rússia é 2%; o resto é por ferrovia, que custa 1/6 do preço.
Se o País está comemorando o crescimento de 2,3% do PIB no ano passado (maior que o dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Japão etc), o setor agrícola está soltando fogos pra festejar o estupendo resultado, uma impressionante alta de 7% sobre 2012.
Não só os empresários do setor agrícola estão comemorando, mas também os fabricantes de caminhões, que marcaram crescimento de 13,02% no ano passado, depois de uma queda expressiva em 2012.
O volume de vendas de 2013, de 155.689 unidades, ainda está longe do registrado em 2011, recorde histórico, quando foram vendidos 172.661 veículos pesados, mas reafirma o bom momento do setor e a confirmação do Brasil como um dos maiores mercado de caminhão do mundo.
E mais, a médio prazo, o resultado das vendas de caminhões do Brasil é excepcional: de 2002 a 2013 as vendas cresceram 147% (veja gráfico).
Na contra mão de países desenvolvidos (e também de não desenvolvidos) o caminhão é responsável por nada menos do que 70% de tudo o que o País transporta. A participação do caminhão no transporte de bens nos Estados Unidos é de apenas 30%, o restante é feito principalmente por ferrovias.
A Rússia usa ferrovia para o transporte da quase totalidade dos produtos no país: só 2% são transportados por caminhões.
Detalhe: o custo do frete ferroviário é 1/6 do custo do frete rodoviário (que ninguém nos ouça, né fabricantes de pesados?).
2009 |
2010 |
2011 |
2012 |
2013 |
109.146 |
157.409 |
172.661 |
137.752 |
155.689 |