Entenda as diferenças de um modelo fabricado para o automóvel diante de um produzido para ser usado nos veículos utilitários
A DPaschoal sempre alertou os consumidores sobre a importância de verificar os principais itens do veículo. Mas como fazer os reparos nos modelos de serviço, se naturalmente quando estão parados significam prejuízo para o proprietário?
No caso das vans escolares, por exemplo, os momentos de reparo acabam ocorrendo durante as férias e um dos principais itens que deve ser verificado é o pneu. De acordo com o calendário escolar do Estado de São Paulo, as aulas se iniciam no próximo dia 2 de fevereiro. Entre os itens que devem ser verificados estão os pneus.
No caso de vans, furgões e utilitários de serviço é muito importante que o consumidor verifique se as características atendem ao veículo. Entre os itens que devem ser verificados, além da medida correta de acordo com a indicação do manual, estão: capacidade de carga e de velocidade, pressão máxima e tipo de piso mais utilizado. Essas informações podem ser encontradas no costado lateral.
As diferenças entre os modelos fabricados para carros de entrada diante dos de serviço estão nos tipos de compostos utilizados e na maneira que são fabricados. Em pneus elaborados para trabalhar com carga trazem um desenho especial na banda de rodagem, que facilita a dispersão da água acumulada e uma na carcaça otimizada de acordo com as necessidades do segmento. Outros diferenciais são os ombros maiores e mais largos, que resultam em um desgaste mais equilibrado e uma melhor distribuição da pressão na banda de rodagem.
De acordo com Leonardo Tobias, instrutor de treinamento, da DPaschoal, é muito importante fazer a conferência antes de adquirir um pneu. “Às vezes o modelo até se encaixa perfeitamente na roda, mas se a aplicação estiver errada pode ocorrer um desgaste prematuro por conta da sobrecarga ou até mesmo estourar e ocasionar um acidente”, explica ele alertando que o consumidor deve redobrar a atenção principalmente quando encontrar uma promoção com preços abaixo do normal ou comprar na internet sem identificar a aplicação correta. Ele também elencou algumas recomendações para a hora da troca:
MONTAGEM E DESMONTAGEM
• A utilização de derivados de petróleo não é recomendada e danifica a borracha.
• Sempre verificar o interior do pneu para certificar-se que pequenos objetos e resíduos não fiquem alojados dentro do pneu na montagem, evitando o estouro da câmara de ar.
PESAGEM
• A pressão correta com que os pneus devem ser calibrados é determinada pela carga incidente nos mesmos. A pesagem é uma prática importante para verificação da carga total a qual os pneus estão submetidos em cada posição. Consulte a tabela de pressão para determinar a calibragem ideal dos pneus.
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DOS PNEUS
• A calibragem dos pneus deve ser verificada periodicamente no mais curto espaço de tempo possível. Deve ser feita com calibradores aferidos e sempre com os pneus frios.
AROS E RODAS
• Utilize sempre as rodas recomendadas para cada tamanho de pneu. As rodas, aros e anéis devem ser periodicamente inspecionadas (amassamentos, trincas, empenamentos, etc) e limpos para maior segurança, evitando danos aos pneus.
NÃO ESQUEÇA
· Substitua os pneus por outros da mesma medida recomendada pelo fabricante do veículo;
· No caso de pneus tipo câmara, é recomendável a troca da câmara e do protetor;
· Faça a substituição da válvula ao montar um pneu novo;
· Verifique se o desenho da banda de rodagem, o índice de carga e o símbolo de velocidade são compatíveis com o recomendado pela montadora ou com o tipo de serviço do veículo;
· Nunca monte pneus de dimensões ou construções diferentes em um mesmo veículo, exceto quando indicado pela montadora;
· Nunca misture pneus de marcas, medidas, tipo de construção (radial ou convencional) ou desenhos da banda diferentes, assim como pneus novos com usados no mesmo eixo do veículo;
· Não deixe de realizar o balanceamento e o alinhamento.
