Quarentena requer cuidados especiais para motos aquáticas

Manter as revisões em dia ajudam na conservação do jet

Com as recomendações de isolamento e de suspensão de atividades de lazer e esportivas, em diversas localidades, para a contenção do Covid-19, as motos aquáticas permanecem paradas por um longo período. Com isso, os equipamentos começam a demandar mais atenção e cuidados com manutenção, para garantir uma retomada sem danos.

Consultar o manual do proprietário, para conhecer procedimentos básicos de manutenção, é premissa para manter o equipamento em suas melhores condições, reforça Renato Cremonési, Representante de Serviços, especialista Sea-Doo – Américas, marca líder mundial de motos aquáticas. “Os usuários precisam conhecer alguns procedimentos de manutenção e de preparação do equipamento para o uso, e assim, poder evitar problemas ou, até mesmo, prejuízos financeiros causados pelo manuseio de forma incorreta. É importante contar com o apoio de uma oficina autorizada da marca, realizando as revisões periódicas indicadas”, explica o especialista da Sea-Doo.

Para atender à necessidade do isolamento e os impactos nas rotinas dos clientes, a Sea-Doo ampliou em 90 dias o período da revisão dos produtos, cujos vencimentos se dariam de 15 de março a 30 de junho. “Garantimos, assim, que os clientes pudessem desfrutar da garantia com tranquilidade sem qualquer prejuízo”, comentou.

Fora da água

Cremonesi destaca alguns aspectos que merecem total atenção. Um deles é a limpeza, em qualquer período do ano, aliás. Algumas dicas como deixar o banco secar fora do jet, manter o casco limpo, sistema lavado com água limpa, conforme orientação do manual de uso, e deixá-lo sempre coberto, ou preferencialmente, em local fechado, ajudam na conservação e evitam o desgaste prematuro de peças e partes pintadas.

As motos aquáticas precisam ser ligadas periodicamente, mesmo estando fora da água, pois a bateria pode descarregar. Os manuais da linha Sea-Doo, por exemplo, contêm o passo a passo para esse processo de manutenção, que requer mangueira engatada no jet, e fluxo de água. “Uma alternativa, é optar por um equipamento carregador/mantenedor automático de carga para baterias, que pode ser adquirido no mercado”, indica o representante de serviços da Sea-Doo.

Outro ponto importante é a gasolina acumulada no tanque, pois o combustível envelhece e pode dar origem a partículas sólidas que entopem os bicos injetores, danificando a bomba de combustível. O tanque não precisar estar vazio, mas preste atenção ao tempo do armazenamento do combustível. Existe um produto indicado pela Sea-Doo que funciona como condicionador de combustível, chamado 2+4. Este líquido tem a finalidade de ampliar a durabilidade do combustível e pode ser adquirido nas concessionárias BRP.

Além disso, antes de retomar o uso normal da moto aquática, é recomendado agendar um procedimento de revisão na concessionária. Isso porque, sem funcionar por um longo período, pode haver vazamento de óleo, o que só é percebido pelo técnico da oficina, uma vez que o resíduo fica armazenado na parte interna do casco. Nessa mesma visita é importante verificar o sistema elétrico já que os terminais, e os contatos dos fusíveis podem sofrer oxidação, ainda mais se o local em que o equipamento está estacionado for úmido.

O especialista em serviços, reforça ainda a necessidade de verificação do nível do líquido de arrefecimento, caso o circuito de arrefecimento do motor seja fechado, como no caso da linha Sea-Doo. Esse tipo de sistema garante o resfriamento do sistema longe do contato como sal da água do mar, ou impurezas dos locais de água doce.

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