Renault Duster: o SUV francês bem bacana! Show!

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Desde que o Renault Duster foi lançado aqui no Brasil – no ano de 2010 – ele sempre me atraiu. A vontade de avalia-lo sempre foi muito grande. Os anos se passaram e observei que o modelo é um sucesso de vendas com uma gama grande de modelos. Pois bem, tive a oportunidade de avaliar um Renault Duster, equipado com motor 1.6, e não me decepcionei.
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O Duster, se pode assim dizer, é o primeiro veículo da Renault voltado para o segmento off-road, um SUV versátil que reúne atributos como conforto, espaço e força, tudo para caracterizá-lo como um verdadeiro 4×4. Na Europa, foi desenvolvido pela montadora romena Dacia, uma das marcas do grupo Renault. Para adequar ao perfil do brasileiro, o visual foi repaginado pelo centro de design da marca na América Latina, em Curitiba.
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Num primeiro momento, o veículo remete à robustez, em razão dos contornos sobressaltados dos para-lamas e para-choque, e pela presença de linhas marcantes. Dentro, ganhou um habitáculo com quadro de instrumentos e painel completos e bancos com tecidos e espumas diferentes da gama europeia. O interior das versões mais completas ainda pode ser personalizado com duas tonalidades de cor, garantindo sofisticação e exclusividade.
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Apontado os detalhes estéticos mais evidentes, o que mais importa neste SUV é a sua mecânica, que recebeu tecnologia o bastante para encarar situações adversas, seja no conforto da estrada, em solo irregular ou no chão de terra batida. O Duster permite ao motorista guiar em terrenos deformados graças aos bons ângulos de entrada e de saída: 30 graus e 35 graus, respectivamente.
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Para enfrentar cenários tão diversos do nosso relevo, além das ruas esburacadas das grandes cidades – aqui em São Paulo é um horror! – algumas mudanças na suspensão foram realizadas. Na frente, o automóvel utiliza tecnologia tipo MacPherson, com triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais, montada em um sub-chassi. Na traseira, traz sistema semi-independente com barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais.
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No capítulo de segurança, diga-se freios, o sistema é bastante eficiente e proporciona conforto e segurança em qualquer tipo de estrada. O sistema é confeccionado em dois circuitos em formato de “X”, possui acionamento hidráulico, com discos ventilados de 269 mm de diâmetro na dianteira e freios traseiros com tambores de 229 mm de diâmetro.
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O Renault Duster conta com motor 1.6 16V Hi-Flex – há ainda a opção da motorização 2.0 16V Hi-Flex que posteriormente estaremos avaliando Abastecido com gasolina, o Duster 1.6 desenvolve 110 cv de potência a 5.750 rpm e 15,1 kgfm de torque máximo, a partir de 3.750 rotações. Com etanol, são 115 cv de potência e 15,5 kgfm, na mesma faixa de giro respectiva.
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Instalado transversalmente, o propulsor 1.6 tem duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC, do inglês, Double Overhead Camshaft). Um comando aciona as válvulas de admissão e o outro as válvulas de escape. O balancim é roletado, solução que reduz o atrito entre as peças móveis e, conseqüentemente, o consumo. O conjunto mecânico conta com tucho hidráulico, o que dispensa a regulagem das válvulas e reduz o nível de ruído. O câmbio é manual de cinco velocidades, mais a ré.
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Curti muito o Renault Duster! Foi um modelo que me vestiu mesmo. Olha, galera, como sou fã de SUV, sem dúvida nenhuma teria um deles aqui na garagem de casa. Mesmo com o consumo de combustível elevado – fez, na média, uns 6,5 km/l – achei-o bem bacaninha mesmo! E tem uma grande vantagem: ele impõe respeito no trânsito, abrindo passagem. O problema é o seguinte: onde vou arrumar R$ 52.990 pra ter um deles só pra mim? E ó bicho, tem muito dele rodando por aí… Quer dizer, foi bem aceito, né verdade?

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