Iniciativa desenvolvida na Serra da Mantiqueira está alinhada com as orientações da UNESCO
As soluções baseadas na natureza podem ter um papel fundamental na melhoria do abastecimento e da qualidade da água e na redução do impacto dos desastres naturais, de acordo com o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Essas e outras recomendações foram discutidas no Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, pelo projeto Águas da Mantiqueira durante o 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília.
Para o coordenador técnico do projeto Águas da Mantiqueira, José Roberto Manna, as áreas naturais oferecem as soluções necessárias para aumentar o volume de água disponível, que combinadas com a melhoria das infraestruturas de abastecimento, objetivando melhorar a eficiência e reduzir perdas, auxiliam na manutenção dos mananciais. “A construção de reservatórios é uma solução paliativa. Eles mantêm água por um tempo determinado. Agora, os mananciais e a vegetação natural sim são perenes. Então devemos casar duas coisas: manter tudo que temos e restaurar aquilo que foi degradado. Inclusive, no entorno dos reservatórios”, explica.
O projeto Águas da Mantiqueira, realizado em Santo Antônio do Pinhal (SP), na Serra da Mantiqueira – cordilheira que resguarda a maior província de água mineral do mundo – é patrocinado pela Fundação Toyota do Brasil em parceria com a Fundepag (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio). A iniciativa promove um conjunto de pesquisas sobre a biodiversidade visando a sua conservação por meio do planejamento territorial e do desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável do município de Santo Antônio do Pinhal.
A equipe de 30 pesquisadores em várias áreas como agricultura, educação, resíduos sólidos, hidrologia florestal, urbanismo, entre outros, está elaborando diretrizes das melhores práticas para acelerar a restauração adequada e organizada com base em diagnósticos de remanescentes de Mata Atlântica. “Estamos utilizando o máximo de critério técnico científico para fornecer ao município uma verdadeira base de restauração, que também poderá servir de referência para outras cidades da Serra da Mantiqueira”, finaliza Manna. As soluções baseadas na natureza podem ter um papel fundamental na melhoria do abastecimento e da qualidade da água e na redução do impacto dos desastres naturais, de acordo com o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Essas e outras recomendações foram discutidas no Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, pelo projeto Águas da Mantiqueira durante o 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília.
Para o coordenador técnico do projeto Águas da Mantiqueira, José Roberto Manna,as áreas naturais oferecem as soluções necessárias para aumentar o volume de água disponível, que combinadas com a melhoria das infraestruturas de abastecimento, objetivando melhorar a eficiência e reduzir perdas, auxiliam na manutenção dos mananciais. “A construção de reservatórios é uma solução paliativa. Eles mantêm água por um tempo determinado. Agora, os mananciais e a vegetação natural sim são perenes. Então devemos casar duas coisas: manter tudo que temos e restaurar aquilo que foi degradado. Inclusive, no entorno dos reservatórios”, explica.
O projeto Águas da Mantiqueira, realizado em Santo Antônio do Pinhal (SP), na Serra da Mantiqueira – cordilheira que resguarda a maior província de água mineral do mundo – é patrocinado pela Fundação Toyota do Brasil em parceria com a Fundepag (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio). A iniciativa promove um conjunto de pesquisas sobre a biodiversidade visando a sua conservação por meio do planejamento territorial e do desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável do município de Santo Antônio do Pinhal.
A equipe de 30 pesquisadores em várias áreas como agricultura, educação, resíduos sólidos, hidrologia florestal, urbanismo, entre outros, está elaborando diretrizes das melhores práticas para acelerar a restauração adequada e organizada com base em diagnósticos de remanescentes de Mata Atlântica. “Estamos utilizando o máximo de critério técnico científico para fornecer ao município uma verdadeira base de restauração, que também poderá servir de referência para outras cidades da Serra da Mantiqueira”, finaliza Manna.