como não errar na hora de escolher o próximo modelo do seu carro
A DPaschoal sempre alertou os consumidores sobre o momento correto de realizar a manutenção preventiva dos principais itens do veículo, e os pneus não podem ficar de fora dessa lista.
O TWI (Tread Wear Indicator – Indicador Desgaste do Pneu), o qual indica o momento correto para efetuar a troca dos pneus. O TWI indica a profundidade de sulco dos pneus, e quando houver uma profundidade menor ou igual a 1,6mm o pneu não consegue mais garantir condições mínimas de segurança para o condutor do veículo. Além de ser um risco a segurança, o TWI também pode ser um risco para o seu bolso, pois é passível de infração grave no valor de R$195,23 e perda de 5 pontos na CNH (Carteira Nacional Habilitação) a cada pneu evidenciado nestas condições, além do veículo ser retido até regularização.
Mas não é só o TWI que pode indicar o momento de troca dos pneus, é sempre bom ficar atento a cortes, rasgos ou bolhas na região lateral do pneu conhecida como costado, em pneus de veículos de passeio essa é a região mais frágil e qualquer avaria pode comprometer a segurança ou tirar o pneu de serviço.
Como existem vários modelos de pneus é importante avaliar qual o modelo e a aplicação mais indicada para o seu veículo, a DPaschoal, por exemplo, possui mais de 1.000 opções à venda.
De acordo com Bruno Cielo, especialista da DPaschoal e responsável pela garantia da Qualidade dos fornecedores, a primeira dica para não errar é respeitar a medida original de aplicação do veículo.
Para saber qual a medida correta de aplicação do seu veículo você pode consultar no manual do fabricante ou na etiqueta de indicação de calibragem, geralmente localizada na porta do motorista ou na tampa do tanque de combustível.
Não respeitar as medidas especificas do veículo podem ocasionar o alto consumo de combustível, diferença no velocímetro do veículo e falta de estabilidade, por isso sempre observe as informações necessárias referente ao tamanho do pneu e índices de carga e velocidade ideais para o carro.
O índice de carga e velocidade, que vem logo em seguida da medida vai indicar a carga máxima por eixo que os pneus suportam na velocidade indicada, por exemplo: 86T onde 86 é igual 530KG e T é igual a 190KM/h.
Respeitar esse índice é importante para garantir a segurança e o desempenho esperado do pneu. Também é desperdício colocar um pneu de alta velocidade em um carro que você sabe que poucas vezes vai ultrapassar 100 quilômetros por hora. Os índices de velocidade vão de A (a mais baixa) a Y (a mais alta).
Agora que já sabemos que a medida e o índice de carga são uns dos principais fatores para uma escolha precisa no momento da troca dos pneus, é preciso escolher a aplicação do pneu recomendada para o seu veículo.
As principais diferenças entre os modelos fabricados para carros de entrada diante dos de alta performance estão nos tipos de compostos utilizados e na maneira que são fabricados. Em pneus elaborados para carros mais potentes, por exemplo, o costado é mais rígido e as respostas são mais rápidas. Nos modelos que prezam pela economia de combustível e pela durabilidade, são utilizados compostos de borracha diferenciados na banda de rodagem, proporcionando maior longevidade e melhor custo-benefício, as etiquetas encontradas obrigatoriamente nos pneus ajudam e muito na hora da escolha certa, pois através delas você terá acesso as informações referentes as características do pneu como, resistência ao rolamento, aderência no molhado, ruído externo, selo COMPET (critérios de desenvolvimento e performance).
Outro ponto interessante, localizado também no costado, é o DOT (abreviação da sigla americana ‘Department of Transportation’) que conta com quatro dígitos. O dado informa a semana do ano em que o pneu foi produzido e o ano de produção. “Se pegarmos, por exemplo, o número 1621, significa que o pneu foi produzido na 16ª semana de 2021. O pneu não possui validade, mas o prazo de garantia é valido a partir da nota fiscal e caso você eventualmente perca a nota ou não consiga comprovar a data de compra a data de fabricação será levada em conta no registro da reclamação de garantia”, explica Cielo.
A maioria dos pneus possui 5 anos de garantia contra defeito de fabricação e a garantia do produto sempre será válida após a emissão da nota fiscal, fique atento as regras contidas no certificado de garantia.
Por fim, um alerta para um hábito comum que o consumidor faz para economizar uma troca, mas que não é recomendado: colocar o estepe (mesmo que novo) para rodar junto com um pneu recém-comprado. “Não é recomendável trocar um único pneu ou misturar modelos de diferente desenho no mesmo eixo, pois as diferenças dos desgastes dos compostos podem gerar instabilidade nas frenagens, afetar a leitura dos sensores do ABS, do controle de tração e inclusive afetar o alinhamento de direção”, reforça.
Veja outras dicas para prolongar a vida dos pneus:
Alinhamento e balanceamento: Além das verificações básicas já mencionadas, outras dicas importantes para o prolongamento da vida útil dos pneus são: fazer a manutenção de alinhamento e balanceamento depois de chegar de uma viagem ou nos casos de impacto muito forte ocasionado por irregularidades no solo (buracos). O alinhamento é o processo necessário para manter a maior estabilidade e correção dos ângulos da suspensão e da direção do carro conforme a especificação do fabricante. Já o balanceamento é o meio de equilibrar o peso do pneu diante das irregularidades da roda, eliminando as vibrações no volante e consequentemente o desgaste prematuro dos pneus. É recomendado fazer o alinhamento e o balanceamento a cada 6 meses ou a cada 10 mil quilômetros.
Para calibrar os pneus, utilize a indicação do manual do proprietário. A pressão que está marcada no costado do pneu serve somente para indicar qual é a calibragem máxima que o pneu pode ser submetido, o ideal e recomendável é sempre calibrar os pneus no período da manhã com o componente ainda frio e o período máximo para realizar a calibragem dos pneus é de 15 dias. Também verifique sempre na hora de calibrar se todos os bicos estão com as tampinhas. Lembre-se que elas são fundamentais para segurar o ar e proteger o sistema de avarias.