Itens de segurança e sistemas de auxílio à condução são essenciais para aumentar o nível de proteção do veículo
Fala-se tanto em segurança veicular mas você sabia que ela é classificada em categorias. No mês em que a segurança viária está em evidência, o CESVI BRASIL/MAPFRE (Centro de Experimentação e Segurança Viária da MAPFRE), reuniu as principais características de segurança veicular em cinco grandes grupos: 1 -segurança ativa, 2 – segurança passiva, 3 – assistência à condução, 4 – assistência à segurança e 5 – proteção ao pedestre.
De acordo com o superintendente técnico do CESVI/MAPFRE, Emerson Feliciano, a segurança veicular nada mais é do que o processo de desenvolvimento de tecnologias e soluções automotivas que tem o objetivo de proteger o motorista, os ocupantes e, eventualmente as demais pessoas envolvidas no trânsito. “Itens de segurança, tecnologias embarcadas e boas práticas na direção são três aspectos que, quando alinhados, tendem a diminuir o número de acidentes”, comenta.
Segundo o especialista, institutos de pesquisa internacionais como Euro NCAP, Australasian NCAP, Insurance Institute for Highway Safety (IIHS) e o National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) já conseguiram mensurar os benefícios da segurança veicular:
- Autonomous Emergency Braking (AEB) – sigla em inglês para Frenagem Autônoma de Emergência, que reduz em 38% as chances de colisões traseiras em situações reais;
- Airbags laterais reduzem o risco de fatalidade em 37% (SUV: 52%);
- Airbags frontais reduzem os riscos de ferimentos fatais com cintos de segurança em 26% e para passageiros, 14%;
- Cintos de segurança reduzem em 50% o risco de ferimentos fatais;
- Electronic Stability Control(ESC) – sigla em inglês para Controle Eletrônico de Estabilidade – reduz a chance de acidentes fatais em 23%. Em caso de capotamento, o controle de estabilidade pode reduzir até 56% em veículos de passeio e até 74% em picapes e utilitários;
- Sistemas de alerta de uso de cinto de segurança tem salvado algo em torno de 5% das vidas em acidente.
O superintendente ressalta que apesar das tecnologias automotivas estarem cada vez mais inovadoras, seguras e com alto número de eficiência, ainda é necessário que o motorista esteja focado na condução do veículo e encare os itens de segurança como essenciais. “Muitos consumidores deixam de optar por certo itens, por serem considerados caros, porém, toda proteção adicional do veículo vale a pena, uma vez que pagar um pouco a mais por segurança não é gasto, é investimento”, finaliza.
Confira abaixo os cinco grupos da segurança veicular:
1 – Segurança ativa: É o grupo de tecnologias de segurança desenvolvido para evitar o acidente, por exemplo, o Antilock Braking System (ABS), o Electronic Stability Control (ESC), entre outros.
2 – Segurança passiva: É toda proteção desenvolvida para minimizar os ferimentos em caso de acidentes. Entre eles, é possível citar: airbags, apoio de cabeça, cinto de segurança de três pontas, isofix etc.
3 – Assistência à condução: São sistemas e dispositivos que auxiliam o condutor do veículo à uma direção mais segura. Neste caso, é possível citar: alerta de frenagem de emergência, Head–Up Display (HUD), desembaçador traseiro, detector de mudança de faixa (lane detection), frenagem autônoma de emergência, entre outros.
4 – Assistência à segurança: Estes equipamentos visam alertar os passageiros para o uso de equipamentos de segurança, ou seja, são os já conhecidos alerta de desativação de airbag (visível), alerta de uso de cinto de segurança e o detector de fadiga.
5 – Proteção ao pedestre: São soluções tecnológicas e inovadoras que tem o objetivo de diminuir os ferimentos ao pedestre em caso de atropelamento. Entres eles, listamos o capô ativo, barra de proteção ao pedestre e até airbag para pedestre.