Vai pegar uma estada agora no fim das férias? Os pneus são o único ponto de contato entre o automóvel e o solo. A capacidade de frenagem do veículo é influenciada pelo estado de conservação deles. Quanto mais desgastado, mais tempo o veículo vai demorar para parar por completo.
1. Checagem visual – A primeira checagem a ser realizada é visual. Pneus carecas são identificados facilmente mas, para ter certeza de que eles ainda estão em bom estado, verifique a profundidade dos sulcos, pequenos canais esculpidos na parte da borracha do pneu que mantém contato com a pista, conhecida como banda de rodagem. A legislação brasileira determina que os sulcos dos pneus tenham no mínimo 1,6 mm de profundidade, mas o ideal é ter 3 mm para que, em caso de pista molhada, água escorra sem dificuldade, comprometendo a segurança de frenagem.
2. Margem de segurança – Para conferir se o pneu está dentro da margem de segurança, é essencial verificar o indicador que fica entre os sulcos, chamado de TWI (Tread Wear Indicator). Quando os sulcos chegarem próximos ao nível da marca, é hora de trocar. Lembrando que se o desgaste chegar ao nível do TWI o pneu já é considerado “careca”.
3. Outra verificação visual está em observar as laterais do pneu. Se houver bolhas ou rasgos, a segurança está comprometida.
4. Pressão – A melhor hora de calibrar os pneus é quando ele está frio. Para saber a pressão adequada, consulte o manual do veículo ou as etiquetas demonstrativas, normalmente disponíveis na coluna da porta do motorista ou no acesso ao tanque de combustível. Faça isso semanalmente.
5. Alinhamento e balanceamento – O alinhamento de direção influi na durabilidade dos pneus e também na dirigibilidade. Se durante um trajeto o carro puxar para um lado ou outro, significa que ele precisa ser alinhado novamente e, no caso da direção começar a tremer, pode ser sinal de pneus desbalanceados.
6. Rodízio de pneus – O rodízio de pneus garante um desgaste igual para todos os conjuntos. É recomendado que todos eles, incluindo o estepe, passem por todas as posições para evitar desgastes irregulares. Faça o procedimento a cada 5 mil quilômetros para otimizar o rendimento e assegurar um rodar confortável.
7. Válvulas – Sempre que comprar um pneu novo, ele precisa receber novas válvulas de ar. A substituição delas também deve ser realizada a cada 10 mil quilômetros rodados para evitar perda de pressão.
8. Capacidade de carga – Cada veículo tem uma capacidade total de carga. Respeite os limites de peso de acordo com o manual do veículo.