Principal componente do sistema de suspensão, o amortecedor tem papel fundamental na segurança do veículo. Por esse motivo, sua troca e revisão por parte dos reparadores automotivos deve seguir alguns cuidados importantes. Confira as dicas da Monroe, marca líder mundial no desenvolvimento e fabricação de amortecedores para realizar a checagem e substituição da peça de maneira correta:
Confira a aplicação do produto:
Mesmo que os amortecedores possuam características físicas semelhantes, é essencial respeitar a tabela de aplicações. Isso porque as cargas dos componentes são únicas e desenvolvidas de acordo com a necessidade de cada veículo. “Montar um amortecedor com a aplicação errada faz com que o equipamento apresente problemas em seu desempenho. Além disso, como a suspensão trabalha sempre em conjunto, o produto inadequado pode sobrecarregar outras peças, comprometendo a eficácia dos mesmos e colocando em risco sua vida útil”, explica o coordenador de Treinamento da Monroe, Juliano Caretta.
Faça a sangria:
A equalização do amortecedor, também chamada de sangria, é importante para que o componente tenha seu desempenho total logo nos primeiros movimentos. “Para realizar o procedimento, o reparador deve deixar a peça na posição de trabalho e abrir a haste até o final. Depois, é preciso virar a peça e fechá-la, completando um ciclo da equalização. Isso deve ser repetido de 3 a 4 vezes, garantindo que o fluído preencha completamente o tubo do produto”, orienta Caretta.
Utilize ferramental apropriado:
O uso de ferramentas indevidas para a montagem do amortecedor pode danificar a peça e, consequentemente, o trabalho do reparador. “Muitos profissionais utilizam a máquina pneumática, o que não é indicado”, explica Juliano Caretta. Segundo o especialista, a ferramenta pode causar problemas na haste, no retentor e na válvula do pistão, ocasionando, desde ruídos na peça, até o vazamento do óleo do amortecedor e a inoperação do componente. “Além disso, dependendo do tipo de dano causado, o amortecedor perde a garantia, causando prejuízo ao dono do carro e ao reparador automotivo”, avalia Caretta.