Nem sempre um serviço de repintura automotiva é um trabalho grande ou custoso. Muitas vezes, pequenos retoques, feitos em serviços de curta duração, já dão conta da necessidade de recuperar a aparência original do veículo. Vale a pena consultar sua oficina de confiança sobre a possibilidade de usar esse recurso.
O micro retoque de pintura existe para corrigir pequenas imperfeições, quando o reparo dispensa a etapa da funilaria, e pode ser aplicado nos seguintes casos:
Risco superficial – Quando a profundidade do dano não excede a camada de verniz, podendo ser removido com polimento. Esse tipo de dano normalmente é provocado pelo contato com tecido grosso, em pequenos atritos com objetos pontiagudos, como chaves, canetas, galhos, etc.
Risco intermediário – A profundidade do dano não excede a camada do pigmento, mas o polimento não é mais suficiente para removê-lo.
Risco profundo – A profundidade do dano atinge o primer abaixo da pintura ou a própria chapa, podendo haver reparo com aplicação de fundo.
Além desses casos, é possível realizar correções para perda de brilho (desgaste da camada de verniz) e pequenas imperfeições da superfície metálica.
Localização do dano
Outro fator determinante para a aplicação da técnica de micro retoque está relacionado à localização do dano na carroceria, ou mesmo ao tipo de plano da superfície da peça. Algumas regiões são mais suscetíveis ao desenvolvimento do micro retoque que outras.
Abaixo, confira a viabilidade do micro retoque de acordo com a região atingida do carro:
Áreas como as do capô, teto, tampa traseira e regiões centrais das demais peças, devido à grande dimensão, e não havendo região de limitação para a pintura, não devem ser submetidas à técnica de micro retoque, e sim à repintura convencional.
Contudo, cada modelo de veículo apresenta peças com geometrias diferentes. Mesmo que elas estejam em região não recomendável, cabe ao profissional avaliar se o processo é viável. Na dúvida, busque esclarecimento na sua oficina de confiança.