Quem já se surpreendeu com os vidros do automóvel quebrados e acessórios furtados sabe a dor de cabeça para recuperá-los. De acordo com um levantamento realizado pela Carglass recentemente, as bolsas são os principais alvos dos crimes, com 14% das incidências. Em seguida, vêm os estepes, com 12%, geralmente localizados no porta-malas, o que leva os assaltantes a entrarem no veículo para alcançar o botão de destrave do local.
Na terceira posição estão os sons automotivos (11%), seguido de objetos pessoais (10%) e celulares (7%). Os dados indicam ainda que 52% das ocorrências foram registradas no período noturno.
Para evitar esse tipo de contratempo, Alexandre Jordão, gerente de Aftermarket da Pósitron, elenca algumas dicas:
- Para estacionar na rua, procurar locais movimentados, iluminados, em frente a prédios com vigias ou câmeras. Isso dificulta o trabalho dos ladrões, que dificilmente agem em público;
- Qualquer objeto pode ser confundido com um item de valor, até mesmo uma sacola vazia. Portanto, é essencial não deixar pertences à mostra nos bancos ou no painel, como bolsas, jaquetas, suportes de GPS, entre outros. Isso serve tanto para o carro parado quanto em movimento;
- Caso a frente do som seja removível, retirar e colocar a tampa. De preferência, não deixar o aparelho no automóvel;
- Aplicar películas de controle solar nos vidros diminui sensivelmente a aproximação de estranhos. Há também a opção antivandalismo, que dificulta o acesso ao interior do veículo;
- Evitar colar adesivos que exponham informações pessoais, como o nome da faculdade ou que indique que o condutor é uma mulher, pois o bandido pode acreditar que a vítima é mais vulnerável;
“Além desses cuidados, há também dispositivos de segurança, como alarmes e travas elétricas. Outra opção é o sensor de violação, que avisa se algum acessório ou compartimento for violado. Ele pode ser instalado no estepe, porta-luvas, entre outros”, completa o executivo.