Serviço: o momento certo para a troca da polia do alternador

Uma das dúvidas mais frequentes recebidas pelo SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da ZEN refere-se à troca da polia. Muitos motoristas questionam se é possível substituir a polia de roda livre por uma rígida. De acordo com os técnicos da empresa, o mais indicado é sempre trocar o produto original por outro com as mesmas características funcionais, isto é, que sejam do mesmo sistema. Caso contrário, poderão ocorrer danos ao tensor e às polias desviadoras devido ao aumento de vibração em todo o sistema de acessórios e à elevação do nível de ruídos na correia. Além disso, aumenta-se o risco de uma eventual quebra do eixo do alternador e, o que é pior, a redução da vida útil da peça.

Responsável por passar o giro do motor do automóvel para o alternador por meio de uma correia, a polia transforma a energia mecânica em elétrica para carregar a bateria. A polia de roda livre representa a segunda geração da peça – no total, são três e cada uma representa uma evolução tecnológica ao longo do tempo. A primeira leva o nome de polia rígida e tem função única e exclusiva de transmitir, também por meio de uma correia, o movimento do motor ao alternador.

Já  a polia de roda-livre contém diversos componentes internos. Sua função adicional permite que o rotor da peça gire livremente nos casos de desacelerações bruscas ou paradas do propulsor. Com isso, evita-se que a correia “escorregue” e apresente o famoso “grilado”, aquele som similar ao de um grilo – daí a origem do termo.

Existe ainda a polia de roda livre com amortecimento, a Z-VIB, que, além de executar as mesmas funções das anteriores, isola o rotor do alternador, reduzindo o efeito das vibrações torcionais produzidas pelo motor de combustão no restante dos acessórios.

O motorista percebe facilmente quando a polia apresenta falhas. É que ela começa, como dizem os mecânicos, a patinar, passando a emitir um barulho anormal. Quando isso acontece, é sinal de que a peça perdeu a capacidade de transmitir o torque, impedindo o alternador de gerar energia para recarregar a bateria. Existem casos em que a peça trava, falha que exige uma investigação mais detalhada para ser identificada. Os dois casos exigem a substituição do componente em uma oficina elétrica de confiança. O procedimento leva cerca de duas horas.

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