Troca de óleo: tudo o que você precisa saber

A troca de óleo é fundamental para o bom funcionamento de seu veículo

Como você sabe, um lubrificante é um material composto por óleos básicos e aditivos. Sua função é justamente reduzir o atrito entre as superfícies metálicas móveis existentes no motor. Mas ele tem prazo de validade.

Você provavelmente já sabe que é importante trocar o óleo do carro de vez em quando, certo? Mas qual a duração certa desse “de vez em quando”? Essa é apenas uma entre as dúvidas que a maioria das pessoas tem em relação à troca de óleo.

  • Devo completar até atingir o nível máximo?
  • Posso completar com qualquer óleo?
  • Quando devo trocar o filtro?
  • Por quantos quilômetros eu posso rodar com esse óleo?

Vale a pena, em primeiro lugar, entender as diferenças entre cada tipo de óleo (sim, há tipos com características distintas). Isso, de cara, pode responder a algumas das suas dúvidas.

Mineral

É o óleo obtido da separação de componentes do petróleo, sendo, portanto, uma mistura de vários compostos. Você pode rodar com ele em torno de 3 a 5 mil quilômetros, ou cerca de seis meses.

Semissintético

Mistura proporções variáveis de bases minerais e sintéticas. O objetivo é reunir as melhores propriedades de cada tipo, levando em consideração uma otimização de custo, já que as matérias-primas sintéticas têm alto custo agregado. Tem uma duração em torno de 6 a 8 mil quilômetros, ou seis meses.

Sintético

É um óleo obtido por reação química – o que exige um controle maior em sua fabricação –, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeias moleculares com diferentes características físico-químicas, resultando em produtos mais puros. São os mais caros, mas duram de 10 a 12 mil quilômetros, ou seis meses.

Para o óleo não te deixar na mão

– Não misture tipos de óleos ou produtos de viscosidades diferentes. Isso muda a propriedade do óleo – e pode danificar o motor do seu carro.

– Respeite religiosamente os prazos para a troca do óleo. Com o uso e o tempo, o óleo se deteriora e perde suas propriedades de lubrificação. E aí você corre risco de danificar o motor com o atrito entre as partes metálicas.

– Completar o nível do óleo não é uma boa ideia. Além de você misturar um óleo novo com um óleo velho, pode ser que não lembre mais que tipo usou da última vez, e acabar misturando óleos diferentes. Caso o nível do óleo esteja baixo, leve o veículo ao mecânico, pois pode ser um vazamento ou outra irregularidade.

– Quando trocar o filtro? Sempre que fizer a troca do óleo. Assim você evita misturar o óleo novo com resíduos de óleo já “queimado” pelo motor.

– Ler faz bem. O tipo do óleo que você deve usar, a quantidade de quilômetros que pode ser percorrida entre as trocas e a quantidade depositada no motor… Tudo isso está especificado no manual do veículo.

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