Perigos do uso de catalisador recondicionado no veículo

Automóvel com componente usado pode consumir mais combustível, poluir acima dos limites permitidos e ter danos no conjunto mecânico

Por conta das dificuldades financeiras impostas pela crise decorrente da pandemia de Covid-19, economizar dinheiro vem sendo uma prática ainda mais comum entre as pessoas. Entretanto, quando o assunto é manutenção do veículo, é preciso estar atento para que gastos menores não se tornem prejuízos no futuro. No caso dos catalisadores, o uso de uma peça recondicionada ou usada pode causar emissões elevadas e também prejudicar a passagem de gases tóxicos que saem do motor. Uma peça parcialmente obstruída vai aumentar o consumo de combustível causando prejuízos financeiros e na potência do veículo.

Os catalisadores produzidos pela Umicore, empresa especialista em tecnologias para o controle de emissões veiculares, são parte de produtos manufaturados e vendidos por empresas parceiras, líderes no mercado de reposição. Estas peças possuem embalagem identificada e certificação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), além de serem desenvolvidas especialmente para combustíveis brasileiros, com versões específicas para diferentes modelos e motorizações, garantindo o perfeito funcionamento do veículo. Por isso, é sempre importante ter atenção em relação aos catalisadores recondicionados, sempre exigindo o produto em sua embalagem original e com o selo de certificação estampado na cápsula do componente.

“Caso seja necessária a troca da peça, o consumidor deve sempre exigir a garantia do produto, nota fiscal e prestar atenção nas especificações da embalagem, que deve sempre atender aos padrões do mercado, atestando a originalidade e a compra de um produto novo e original”, afirma Cláudio Furlan, gerente de Marketing & Vendas da Umicore.

Uma vez que o processo de produção de um catalisador é complexo e envolve diversas exigências técnicas, não é possível realizar o seu conserto e, no caso de uma peça usada e recondicionada, ela pode não atender aos critérios de qualidade e garantia que somente um componente novo possui. Uma peça usada e maquiada não terá a performance que sua aparência demonstra. Vale destacar também que a versão recondicionada, já exaurida, prejudica o meio ambiente e não tem capacidade de converter os gases tóxicos produzidos pela queima de combustível do motor.

Atualmente, é comum encontrar produtos usados no mercado de reposição, onde as peças são apenas esteticamente preparadas e vendidas como novas. Entretanto, vale redobrar a atenção também para componentes falsificados, que apresentam uma construção em forma de tubo, com diversos furos, e sem as funcionalidades de um catalisador original.

Entre os principais danos causados ao veículo, estão a alteração da contrapressão e o controle do motor, prejudicando consideravelmente o seu desempenho, reduzindo sua potência e, da mesma forma que acontece no catalisador recondicionado, aumentando o consumo de combustível.

“Os preços mais baixos de um catalisador falso podem chamar a atenção dos proprietários que precisam realizar uma manutenção em seu veículo, mas o fato da peça não cumprir com o seu papel pode causar um grande prejuízo financeiro, para a saúde e para a natureza”, afirma o executivo da Umicore.

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